segunda-feira, 20 de agosto de 2012

V de (A) Violência e o Escárnio - b

Se ela chegou, porventura, a conhecer-me, deve ter descoberto que para todos os que sentem profundamente e que têm plena consciência da inescrutável teia do pensamento humano, só uma resposta é possível - uma irónica ternura e o silêncio.


Lawrence Durrell, Justine



*



Entretanto, como uma banana e tenho vontade de rir (o que é bom sinal) porque sei, através do Musil, que é preciso viver em humor e desespero.


João César Monteiro, Uma semana noutra cidade

2 comentários:

Odracir disse...

Li o Quarteto de Alexandria há várias décadas, mesmo antes dos meus vinte anos, e durante anos sobreviveram nas prateleiras da minha biblioteca os velhos volumes da Ulisseia, salvo erro, martirizados por tantas bolandas próprias daquela fase… especialmente Justine e Clea, Baltasar veio depois e Mountolive creio que foi o último. Claro, se bem me lembro apaixonei-me perdidamente pela Clea…
Mas foi uma leitura que me marcou durante muitos anos. Agora adquiri a nova reedição, que também é da mesma editora conforme agora verifico, e está no lote de grandes livros, para mim, a reler, como “A Montanha Mágica” ou “Colosso de Maroussi”…

ID disse...

Estou a ler - e a adorar - a edição antiga, com uma capa belíssima, que descobri num monte de livros em 2ª mão.