sexta-feira, 25 de maio de 2012

[...]

Peço-te notícias tuas e da pouca gente que interessa. E auguro-te uma possibilidade de saída. Sei que nunca serás afogado por santaréns e isso assegura-me no que respeita à viagem de que participamos nós dois e uns tantos mais que resistem como se pode e quanto se deve. Deixa os papagaios com os seus joguinhos de paciência. Nunca aprenderão nada que já não saibam e o que sabem é o lixo da Consciência Geral. Escreve.

[...]


Manuel de Castro, Nada de mutações bruscas na paisagem,
Lisboa: Alexandria, 2003

1 comentário:

Odracir disse...

Gosto muito da etiqueta : "A poesia é o menos"!