[...]
A poesia não existe para ornamentar, consolar ou sequer servir de contraponto às dificuldades do trabalho. Ela só existe se se dissolver no ar. Se se oferecer à respiração. Precisamos de oxigénio, da falha que é a construção do poema enquanto busca de luz e salvaguarda da noite que há na noite, essa que se dá sempre de maneira única e intempestiva. [...]
Silvina Rodrigues Lopes
in Telhados de Vidro n.º4,
Lisboa: Averno, Maio de 2005
1 comentário:
É a razão porque as coisas mais difíceis são as mais simples. Como as perguntas das crianças.
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