21 de Fevereiro de 2014
É belo de mais para morrer
(M. G. Llansol, Caderno 1.62, p.62)
O que é belo de mais para morrer, não morre. Sobre ele, ela, isso, a morte não tem poder. E quando chega, só lhe reforça o sentido e o fulgor. O que é belo de mais para morrer conhece a morte, e sabe que ela não pode atingi-lo. A beleza é um antídoto para a morte. Traz em si mesma o seu destino, que é a escolha da sua verdade.
João Barrento, COMO UM HIATO NA RESPIRAÇÃO - Diário do Dia Seguinte,
Lisboa: Averno, 2015
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