sexta-feira, 29 de abril de 2016

C de Começar o dia com um livro novo (XLIII)


[...]

Fala, também tu, fosses tu o último a falar. É o que um poema - e talvez estejamos agora melhor preparados para o entender - nos dá a ler, nos dá a viver, permitindo-nos retomar nele este movimento da poesia tal como Celan no-la propôs, quase ironicamente: A poesia, Senhoras e Senhores: esta palavra de infinito, palavra da morte vã e do único Nada. [...]




Maurice Blanchot, O Último a Falar,
com tradução e notas de Fernanda Bernardo, 
capa de Inês Dias e arranjo gráfico de Pedro Santos,
Lisboa: Averno, 2016

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