PATERSON, 2016 (JIM JARMUSCH)
Os poemas são como o mundo: não rimam. Voltam, desaparecem, tentam dizer o peso da água ou o aroma ténue da cerveja. São uma trela no escuro, depois de termos queimado todos os fósforos. Escrevemos, num caderno vazio, a palavra ausência. Talvez amanhã seja outro dia.
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- Manuel de Freitas
in Telhados de Vidro n.º 11, Lisboa, Agosto de 2017
Jim Jarmusch, Os limites do controlo (2009) | Paterson (2016)
1 comentário:
Lindíssima poesia...
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