Arquivo de Cabeceira
domingo, 18 de setembro de 2011
A de "Ali estamos todos inteiros." (II)
Relembrou-se ontem, baixinho,
mesmo a quem nunca teve um pássaro amigo entre as mãos:
O amor
é uma ave a tremer
nas mãos duma criança.
Serve-se de palavras
por ignorar
que as manhãs mais limpas
não têm voz.
- Eugénio de Andrade
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