Nunca soube porque é que todos lhe chamavam "filosofia".
Ela dizia-me que eu era o sol e ela a lua, que eu era o cubo e ela a esfera, que eu era o ouro e ela a prata. Então saíam chamas do meu corpo e chuva de todos os poros do seu.
Abraçávamo-nos e as minhas chamas misturavam-se à sua chuva e formavam-se infinitos arco-íris à nossa volta. Foi então que ela me ensinou que eu sou o fogo, e ela, a água.
Arrabal, La Pierre de la Folie,
Paris: René Julliard, 1963
[Trad. ID]
Sem comentários:
Enviar um comentário