[...] Depois veio a morte e com a morte, o vazio. Converter as imagens em palavras foi um trabalho de entalhe, um trabalho de muitos anos que nunca termina e que nunca se faz bem. E a este trabalho, a esta palavra inarticulada e sucessória, chamamos viver. É um museu de cicatrizes. O certo fica longe.
Luis Rosales
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