sábado, 16 de abril de 2011

S de Solidão (ou C de Comunidade) XVII

Se o rosto que é teu não sabe filtrar
o que és - as dores maiores, mais puras
e fatais - esquece-o, deita fora e esquece
e inventa outro, mais feliz, mais longe



Rui Caeiro, Sobre a nossa morte bem muito obrigado, 1989

[O manuscrito deste poema faz parte da exposição "Hand Made",
no Bartleby Bar]

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