Com a tarde
cansaram-se as duas ou três cores do pátio.
Esta noite a luz, o claro círculo,
não domina o seu espaço.
Pátio, céu demarcado.
O pátio é o declive por onde se derrama o céu na casa.
Serena,
a eternidade espera na encruzilhada de estrelas.
Grato é viver na amizade escura
de um saguão, de uma latada e de uma cisterna.
- Jorge Luis Borges
[O saguão do poema é do sítio do costume. O saguão da fotografia é da casa do gato que gosta de olhar para o pássaro.]
[O saguão do poema é do sítio do costume. O saguão da fotografia é da casa do gato que gosta de olhar para o pássaro.]
Sem comentários:
Enviar um comentário