Os poetas não são profetas mas, não tendo em geral um sentido do presente nem o dom de se adaptarem profundamente a ele, talvez possuam um sentido do que é constante, de que pode ser válido num dado momento e depois. Eles não predizem nada do futuro, mas sentem às vezes no presente algo que só se tornará evidente para todos no futuro.
Pierre Reverdy, Le livre de mon bord, 1948
[Trad. ID]
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