Morre-se de vulgaridade, hoje. Morre-se de maquilhagem e lifting. A vulgaridade entediante do trabalho, dos gestos repetidos da jornada. Deixar de produzir, suspender o consumo: morte; que assinala a interrupção do tempo linear mensurável lembrando a todos os homens como é súbita a permanência no peep-show da vida. [...]
Paulo da Costa Domingos, "Artes Moriendi",
Vaga, Lisboa: frenesi, 1990
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