"Na minha vida não há evolução; o que há é uma permanente fuga para a frente. Passei décadas a fugir para mim mesmo, e a sensação é de nunca ter chegado à meta; o meu "eu" anda sempre dois ou três passos à minha frente.
Na adolescência gostava de pensar que ainda não tinha nascido; estava à espera de ser maior de idade para me despejar na minha pessoa verdadeira. Para me ocupar e para me ser. Esse espaço continua de algum modo vazio; a inconclusa fuga circular continua.
[...]"
Roger Wolfe
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