sábado, 26 de junho de 2010
C de Carrosséis (IX)
"[...] I have seen things that I can't explain/ Looking through windows, feeling the same/ I have seen moments I'd like to share [...]"
quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
M de Museu Imaginário (VI)
Quando se gosta mesmo de uma obra de arte,
também nos sentimos parte dela:
Collier Schorr, "Arrangement # 21 (Geraniums)" in GERMAN FACES (exposição temporária no Museu Colecção Berardo)
T de Tratado de Pedagogia (VI)
JOVENS
Escrevam o que queiram.
No estilo que lhes pareça melhor.
Passou demasiado sangue sob as pontes
para continuar-se a crer
que possa seguir-se um só caminho.
Em poesia tudo é permitido.
Com a condição expressa
é evidente
de superar-se o papel em branco.
Nicanor Parra
(tradução de Jorge de Sena)
retirado daqui.
Escrevam o que queiram.
No estilo que lhes pareça melhor.
Passou demasiado sangue sob as pontes
para continuar-se a crer
que possa seguir-se um só caminho.
Em poesia tudo é permitido.
Com a condição expressa
é evidente
de superar-se o papel em branco.
Nicanor Parra
(tradução de Jorge de Sena)
retirado daqui.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
B de Biorritmo (XX)
LA CALESITA DEL TIEMPO
Nacho Whisky
Las heridas y los sueños
se citaron una noche.
Nadie sabía la hora,
nadie sabía el lugar.
Las cargaban en el alma
tres hombres del tiempo de antes
que se fueron por la vida
apuntando a la razón.
La calesita* del tiempo
les devolvió la sortija.
Uno contaba del oso,
el otro habló del camello
y el tercero dió jirafa
porque apuntaba hacia el cielo
y se tomaron el vino
de la revancha final.
Las lágrimas se escondieron
por honor y por mentira
y en la arruga del pasado
les floreció el corazón.
Y la aguja perforada
del obelisco porteño
les remendó las miradas
y el dolor se iluminó.
Nacho Whisky
Las heridas y los sueños
se citaron una noche.
Nadie sabía la hora,
nadie sabía el lugar.
Las cargaban en el alma
tres hombres del tiempo de antes
que se fueron por la vida
apuntando a la razón.
La calesita* del tiempo
les devolvió la sortija.
Uno contaba del oso,
el otro habló del camello
y el tercero dió jirafa
porque apuntaba hacia el cielo
y se tomaron el vino
de la revancha final.
Las lágrimas se escondieron
por honor y por mentira
y en la arruga del pasado
les floreció el corazón.
Y la aguja perforada
del obelisco porteño
les remendó las miradas
y el dolor se iluminó.
Cuarteto Cedrón,
Piove en San Telmo (canciones lunfardas), 2004
* calesita = carrossel
quinta-feira, 17 de junho de 2010
M de Mesa de Amigos (III)
"Y tú siempre vas por la vida así, eligiendo restaurantes?"
Manuel Vásquez Montalbán
Asesinato en el Comité Central
quarta-feira, 16 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
domingo, 13 de junho de 2010
P de (No) princípio (era...) IV
O princípio de um dos meus filmes preferidos de sempre:
C'est l'histoire d'un homme qui tombe d'un immeuble de 50 étages. Le mec, au fur et à mesure de sa chute, il se répète sans cesse pour se rassurer:
"Jusqu'ici, tout va bien."
"Jusqu'ici, tout va bien."
"Jusqu'ici, tout va bien."
Mais l'important, c'est pas la chute. C'est l'atterrissage...
sábado, 12 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
J de (O) Jardim e a Casa
Porto/Junho 2010
"Era uma vez um jardim maravilhoso, cheio de grandes tílias, bétulas, carvalhos, magnólias e plátanos.
Havia nele roseirais, jardins de buxo e pomares. E ruas muito compridas, entre muros de camélias talhadas.
E havia nele uma estufa cheia de avencas onde cresciam plantas extraordinárias que tinham, atada ao pé, uma placa de metal onde o seu nome estava escrito em latim.
E havia um grande parque com plátanos altíssimos, lagos, grutas e morangos selvagens. E havia um campo com trigo e papoilas, e um pinhal onde entre mimosas e pinheiros cresciam urzes e fetos."
Sophia de Mello Breyner Andresen, O Rapaz de Bronze
[Visitei ontem o jardim,
que continua maravilhoso e é actualmente o Jardim Botânico do Porto,
no Campo Alegre.]
Libellés :
"I'm building a still to slow down the time"
quinta-feira, 3 de junho de 2010
M de Morte (II)
MINIMAL EXISTENCIAL
Quando morrermos,
não haverá divisões, nem fronteiras, nem estatutos.
Haverá, quando muito, um nome.
[tu sabias, querida Emily,
tu sabias quando disseste
“forever – is composed of nows –“]
Haverá valas comuns, túmulos
opulentos, gente que chorará a partida
de alguns, ignorando a vida de outros.
Quando eu morrer,
enterrem o caixão longe do meu corpo.
Paulo Tavares
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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