Era uma vez uma tarde cheia de sol. Não havia um gesto a mais. Nem palavras. Estava alguém num café. Ao sol. Eram pequeninas coisas a ligarem-se umas às outras: desde um copo de água aos teus ombros. […] E o sol a bater em cheio na mesa. E nas mãos.
[…] E pronto. É assim que se faz a História. Sem palavras a mais.
[...]
Eduardo Guerra Carneiro, É assim que se faz a história,
Lisboa: Assírio & Alvim, 1973
2 comentários:
acho que nenhumas outras palavras me comovem tanto com estas. a comoção é sempre igual à da 1ªvez que as li, o mesmo sufoco, a mesma sensação do irremediável.
MM
Que lindinha esta mancha de sol sem demasias.
Enviar um comentário