Preparativos para esta noite:
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
G de Gostava de ter sido eu a tirar esta fotografia (IV)
Na página 70, da edição comemorativa dos 146 anos do Diário de Notícias, a casa pela qual já passei tantas vezes de comboio. Sempre achei que um dia teria de sair na estação mais próxima para a fotografar.
[Fotografia de Luís Maria Baptista]
S de Salivação (III)
Ainda veio a fumegar para a mesa: risotto com espargos, aipo e um toque de raspa de limão (que me lembra sempre sol e o quintal da minha avó). Nem sequer vou falar dos tomates recheados com abóbora, bacon, queijo e pão ralado que vieram também com o risotto - por egoísmo. Falo antes das mãos sábias dos amigos que às vezes cozinham para mim e da excelente companhia. Enfim, privilégios.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
L de (A) Luz da Sombra
Obra plástica de Lourdes Castro e Manuel Zimbro.
Desde 10 de Dezembro na Capela do Rato, em Lisboa.
[Fonte: AQUI]
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
F de Fazer Fotografia (XXVII)
"[...] A imagem é um acto pelo qual se transforma a realidade, é uma gramática profunda no sentido em que se refere que o desejo é profundo, e profunda a morte, e a vida ressurrecta. Deus é uma gramática profunda."
Herberto Helder, "Cinemas"
in Poemas Com Cinema (Assírio & Alvim)
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
P de (Dois Anos de) Pássaros (XIII)
Eu sei que a cobiça é um pecado muito feio
(e a inveja também),
mas estas fotografias são tão, tão belas...
sábado, 18 de dezembro de 2010
P de (The) Privacy of Rain (VII)
escrevo o que ainda conheço
nomes de ruas pássaros árvores
monólogos de quem ainda fala alto
é a minha voz ou a tua?
como se tudo fosse uma metáfora sem fim
lá fora a chuva confunde-se com gestos
falamos do tempo, ponte entre o silêncio e o nada
ouve, quando não fores capaz de falar, toca-me
nomes de ruas pássaros árvores
monólogos de quem ainda fala alto
é a minha voz ou a tua?
como se tudo fosse uma metáfora sem fim
lá fora a chuva confunde-se com gestos
falamos do tempo, ponte entre o silêncio e o nada
ouve, quando não fores capaz de falar, toca-me
Maria Sousa, Exercícios para endurecimento de lágrimas
(Língua Morta)
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
S de Salivação
EMENTA
14 de Dezembro de 2010
Entrada
Vieiras com gengibre sobre cama de erva-limão
Prato Principal
Lavagantes e Navalheiras em molho de uísque
Sobremesa
Framboesas com geleia de vinho espumante
Bebidas
Cartuxa Branco 2008 & licorosas variegadas
[Com os meus cumprimentos
ao chefe e à anfitriã]
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
R de Rebeca (III)
"Eu sentia-me vagamente cão. Nem admira. Quando um homem tem o coração cheio de epitáfios e vê as outras pessoas felizes, é natural que se sinta cão."
Altino do Tojal,
"Noite de Consoada"
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
P de (The) Privacy of Rain (VI)
It's a miserable way to get happy
When it rains it all pours but if love is trouble
That's what I'm looking for
[...]
When it rains it all pours but if love is trouble
That's what I'm looking for
[...]
Letra de Jack Segal,
na voz de Marilyn Moore
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
S de Sense of Snow (IV)
O PÁSSARO NA NEVE
Um pássaro negro
contra a noite branca
Um pássaro negro
voa no céu branco
Seu breve grasnido
desafia a neve
pássaro lacônico
contra a noite branca
No bosque fechado
o ninho e o caminho
estão sempre ocultos
Branca escuridão
do dia sonhado
desfeito na neve.
LÊDO IVO
domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A de Amor (VIII)
À PHILIS
Et la mer et l’amour ont l’amer pour partage,
Et la mer est amère et l’amour est amer,
L’on s’abîme en amour aussi bien qu’en la mer,
Car la mer et l’amour ne sont point sans orage.
Celui qui craint les eaux, qu’il demeure au rivage,
Celui qui craint les maux qu’on souffre pour aimer,
Qu’il ne se laisse pas à l’amour enflammer,
Et tous deux ils seront sans hasard de naufrage.
La mère de l’amour eut la mer pour berceau,
Le feu sort de l’amour, sa mère sort de l’eau,
Mais l’eau contre ce feu ne peut fournir des armes.
Si l’eau pouvait éteindre un brasier amoureux,
Ton amour qui me brûle est si fort douloureux,
Que j’eusse éteint son feu de la mer de mes larmes.
Pierre de Marbeuf (1596-1645)
O de "O mundo está escuro: ilumina-o" (V)
Reza escreve cisma sonha
tagarela sempre
tagarela sempre
Adília Lopes, Apanhar ar (Assírio & Alvim)
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