[...]
Assim que a estação morria,
o mar vinha buscá-la
entre salvas de limos
e restos de outros naufrágios.
Os banheiros desmontavam a praia,
arriando bandeiras friorentas
enquanto eu, rei sem reino
para trocar pelo me cavalo
regressava então ao exílio.
[...]
Inês Dias, "Tempos Vários"
in Da Capo, Lisboa: Averno, 2014
6 comentários:
Que beleza!
Obrigada!
Da minha praia de sempre :)
Belo!
Tenho uma amiga que diz a mesma coisa! :)
Penso ir, no domingo, ao Paralelo buscar o "meu" livro ;)
Até domingo!
Obrigado por me dar a conhecer esta poetiza.
Bem haja.
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