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E se o vento varrer as fôlhas sêcas sem deixar nenhuma?
Este Outomno ela não guardará fôlhas dentro dos livros
e ele não escreverá mais poemas a falar da sua morte
e ambos serão obrigados a não sair do Verão, mesmo no Inverno, à chuva, atrás dos vidros
António Barahona, Noite do Meu Inverno (Segundo Tômo da Suma Poética),
com capa de Inês Dias, fotografia de Teresa Santos e arranjo gráfico de Inês Mateus,
Lisboa, Averno, 2016
[ID, Nazaré, 02/013]
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