[ID, Fim de ano 2016]
sábado, 31 de dezembro de 2016
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
P de Poética (LIX)
ESCREVER
Ficas frente à parede, abraças a cal. Dizem que queima.
José Amaro Dionísio
in Às Escuras (com Helder Moura Pereira, Fátima Maldonado e Fernando Cabral Martins), Lisboa, 100 Cabeças, 2016
[ID, Lisboa, 03/016]
domingo, 25 de dezembro de 2016
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
C de Coração arquivista
[ID, 'Pelos caminhos da manhã', 11/016]
SEIS RECOMENDAÇÕES
Que idade tem esta sombra
Não lhe toques a carne
Concentra-te na superstição
Arrepio do pensamento
Prepara um chá, não arrastes a cadeira
Os nomes são ditos para dentro
Assoa-te, tira a cera dos ouvidos
Recordas Afrodite no wc?
Não adormeças no carril
O destino não tem ramal
Desliga a luz de cabeceira
E dorme para o lado que é teu
Nunes da Rocha, Óculos sujos, fígado gordo,
Lisboa, & etc, 2013
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
E de Estudos literários comparados (II)
A Terra precisa tanto de mais parques de estacionamento
como nós precisamos de mais remendos de asfalto
implantados no rosto e nos órgãos genitais
para que minúsculos discos voadores
do Planeta dos Germes Extraterrestres
possam estacionar em nós como as moscas
que E. Dickinson ouviu zumbir
à volta da sua cabeça quando morreu.
Hakim Bey (trad. Inês Dias)
in Cão Celeste n.º4, Lisboa, Novembro de 2013
*
I heard a Fly buzz – when I died –
The Stillness in the Room
Was like the Stillness in the Air –
Between the Heaves of Storm –
The Eyes around – had wrung them dry –
And Breaths were gathering firm
For that last Onset – when the King
Be witnessed – in the Room –
I willed my Keepsakes – Signed away
What portions of me be
Assignable – and then it was
There interposed a Fly –
With Blue – uncertain stumbling
Buzz – Between the light – and me –
And then the Windows failed – and then
I could not see to see –
- EMILY DICKINSON
Libellés :
"Porque agora vemos como por espelho",
Cão Celeste
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