PRÓLOGO
Os meses e os dias são viajantes da eternidade. Assim como o ano que passa e o ano que vem. Para aqueles que se deixam flutuar a bordo de barcos ou envelhecem conduzindo cavalos, todos os dias são viagem e a sua casa é o espaço sem fim. Dos homens do passado, muitos morreram em plena rota. A mim mesmo, desde há anos, me perseguem pensamentos de vagabundo mal vejo uma nuvem arrastada pelo vento.
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- Matsuo Bashô, O caminho estreito para o longínquo norte,
versão de Jorge de Sousa Braga, Lisboa, Fenda, 1995 [2.ª ed.]
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