SOL MAIOR
Mataram, deitaram abaixo o meu mestre de poesia. Era um telhado com muitos gatos que apareciam e desapareciam através de buracos.
Eu via-os, da varanda em frente, e aprendia a esvair a tristeza nos movimentos elegantes.
- JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA
(Manuel de Freitas / João-Paulo Esteves da Silva, Prelúdios,
Lisboa, Alambique, 2020)
[ID, 'Confinamento', 03/020]
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