sexta-feira, 1 de junho de 2012

E de "É assim que se faz a História. Sem palavras a mais." (XXVII)

Dêem-lhe todas as satisfações económicas de maneira que não faça mais nada senão dormir, devorar pastéis e esforçar-se por prolongar a história universal; cumulem-no de todos os bens da terra e mergulhem-no em felicidade até à raiz dos cabelos: à superfície de tal felicidade como à tona de água virão rebentar bolhas pequeninas.

DOSTOIEVSKI, Cadernos do Subterrâneo

[epígrafe de Jean Baudrillard, A Sociedade de Consumo,
Lisboa: Edições 70, 2011]

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