"[...]
Ao pensar no que sinto, sempre que contemplo uma grande fotografia, recordo que, nesse fugidio instante, sou invadido por um fulgurante maravilhamento, uma impressão de comunhão e de re-encontro, como se durante esse momento, nada de mau me pudesse acontecer e a imagem me emprestasse, por um segundo, a ilusão de uma imortalidade. Estas jubilosas constatações levaram-me a concluir que o propósito de uma imagem fotográfica deveria ser o de transmitir essa euforia, independentemente do que ela representa.
[...]"
Gérard Castello Lopes - fotografia e texto
in Perto da Vista,
Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1984
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