sexta-feira, 15 de janeiro de 2016


Escrever é um acto de amor. Se não o for, não passa de escrita. Consiste apenas em obedecer ao mecanismo das plantas e das árvores e em projectar esperma a toda a nossa volta. O luxo do mundo está na perda. [...]

Não devemos existir em espectáculo. Quanto mais se enganarem a nosso respeito, quanto mais nos cobrirem de histórias, mais isso nos abriga e nos ensina a viver em paz. O que somos nos outros não representa nada para nós. 

[...]


Jean Cocteau, Le foyer des artistes,
Paris: Librarie Plon, 1958
[Trad. ID]





Berenice Abbott, "Les mains de Jean Cocteau", 1927

Sem comentários: