"[...] Então, todos veriam as coisas que eu via - o grão tosco da madeira nas tábuas do soalho, as janelas de vidro que emolduravam os ramos esguios das árvores e o céu carregado de neve -, ao mesmo tempo que desapareceria a dor ansiosa e estranha que a simples vista das coisas bastava para causar. [...]"
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"Ver de perto a fé de outra pessoa não é mais fácil do que vê-la a cortar um dedo."
Alice Munro, Vidas de raparigas e mulheres,
trad. Miguel Serras Pereira, Lisboa: Relógio D'Água, 2014
1 comentário:
Eu às vezes inté tremo. Estou a lê-la, também ;)
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